Dona Maria foi a nossa primeira paciente de verdade, e involuntariamente isso a torna muito especial.
Já chegando a sua casa, a primeira pergunta: "Dona M., e o olho? Foi no posto?"
E ela tinha ido! Logo no dia seguinte da nossa visita.
Temos um caso de catarata, e ela já perdeu a visão total em um dos olhos. É muito triste, mas ressaltamos muito que ela precisava agora cuidar direito do outro. Não deixar nada acontecer com ele.
Nesse dia fomos acompanhadas de um aluno do internato, o Pedro.
Ele foi conosco, a princípio para acompanhar, mas acabou nos ensinando bastante.
Falou um pouquinho sobre a catarata e nos ensinou a aferir pressão.
Aí recebemos uma surpresa muito negativa.
Dona M. que se declarava dona de uma pressão baixa, estava com uma pressão altíssima.
Como poderia ser momentânea, Pedro logo aconselhou-a a procurá-lo novamente no posto no dia seguinte.
E ficamos sabendo depois o diagnóstico.... Dona M. é hipertensa e não sabia!
É um alívio e ao mesmo tempo uma tristeza. A doença é sempre negativa, mas demos muita sorte de por acaso estarmos com Pedro, e por acaso termos levado o aparelho de pressão. Quanto mais cedo o diagnóstico, mais fácil o controle.
Agora, nos cabe insistir no tratamento com Dona M., e tentar mudar um pouquinho hábitos alimentares, para ajudar a controlar a hipertensão.
Bem, vc nos trouxe um problema de saúde muito comum (prevalente) para os idosos e na nossa sociedade.Pq será que sua P.I. dizia-se com pressão baixa? Tendo como referencia o Manual de Hipertensão, explique um pouco sobre este fato. E que medida simples deve ser tomada para evitar que esse fato se torne frequente para outras pessoas?
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